O dólar comercial fechou a última semana cotado em R$ 2, 27 e, se comparado com a moeda brasileira,
Esse movimento econômico afeta diretamente as empresas brasileiras. Companhias que estavam endividadas terão maior dificuldade em enfrentar o aumento, principalmente se os valores devidos forem em dólar. Indicadores revelam que essa situação pode atingir setores da indústria como eletroeletrônicos e de autopeças. Já corporações que usam matérias com aço inoxidável e alumizado ou outros materiais atrelados à moeda norte-americana devem encontrar uma solução para não repassar o aumento para os clientes. Segundo especialistas, negociar com as importadoras pode ser uma solução. No setor de alimentos e bebida existe um cenário mais competitivo. Por isso, os fabricantes que atuam no Brasil e no exterior, podem diminuir o preço do produto em dólar para desenvolver as vendas no exterior ou seguir a tendência dos concorrentes importados e aumentar o preço no Brasil. A valorização da moeda norte-americana quase não influencia o setor de serviços, mas empresas que atuem com o turismo, por exemplo, podem sentir uma diferença frente a outros períodos. Fonte: Exame, BBC Brasil e Estadão